Não, não há, para a ação da mediunidade, nenhum limite. Então porque não há mais curas, menos guerras, mais fartura? Por que médiuns não podem interceder com mais "fúria" em casos que nos ofendam a vida?
Porquê a mediunidade não tem barreiras, mas o portador dela e as pessoas que se beneficiariam têm. Tudo é possível e Jesus bem já dizia: " Milagres ainda maiores que estes fareis." Pelo que carregamos, individualmente e coletivamente de tabus, conceitos morais, religiosos e emocionais. Uma infinidade de 'extras' que todos carregamos em maior ou menor grau.
A física tem razão, nada é impossível, mas sim improvável. Um perfume que evapora da garrafa pode retornar a ela sem ajuda mecânica, mas isso levaria uma quantidade de tempo tão imensa que o evento é qualificado como impossível, para nosso entendimento, que fique bem claro. Se forças químicas, térmicas e mecânicas forem empregadas, esse mesmo evento pode ser viável e o vapor do perfume voltar para dentro da garrafa em tempo hábil, ou seja, em um período que nos convenha, que nos seja útil, que possamos estar vivos para ver.
O médium, de qualquer grau tem a possibilidade de catalisar qualquer tipo de evento de cura, transformação ou intervenção a nível individual ou coletivo. Tenho dois exemplos:
Uma certa área de 50 alqueires, antiga fazenda de escravos e area usada como descarte de corpos de pessoas sequestradas por cem anos pode ser "espiritualmente" limpa por 70 médiuns do mesmo nível trabalhando seis meses sem parar para transmutar o que era nocivo em algo neutro. Esses médiuns teriam que querer trabalhar nisso com o risco incluso. Não se encontram nem cinco que possam e queiram. Falta de empatia, coragem, disponibilidade e capacidade física. Esses são limites humanos, alguém julgaria errados?
Certo caso de doença terminal poderia ter sido revertido se o paciente realmente quisesse viver (e parar de dizer à família que não queria morrer) , se os 'fluidos' necessários pudessem ser trazidos num curto tempo pelas entidades e a família aceitasse em doar certa quantidade de plasma para que se usasse a energia das células em reparos no corpo do familiar. O paciente não queria viver e seu livre arbítrio, por mais que ferisse a vida de várias pessoas, precisava ser respeitado.
Todas essas "limitações" são normalmente creditadas à limites divinos, religiosos, por que nos convém colocar a responsabilidade nos outros e em fatos externos do que em nós mesmos, mas que não há limite no universo, não há. O tempo , em última instância, muda tudo não é mesmo? Os físicos que o digam.